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Por Inma Álvarez
CIDADE DO VATICANO, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).-
O sacramento do Batismo é o caminho, a ponte que Deus estabeleceu para
se encontrar com o homem. Foi o que afirmou hoje o Papa durante a
homilia por ocasião da Solenidade do Batismo do Senhor, celebrada nesta
manhã na Capela Sixtina, e durante a qual batizou 13 crianças.
Com esta festa, com a qual conclui o tempo litúrgico do Natal, «o
Senhor não se cansa de nos repetir: “Sim, estou aqui. Conheço-vos.
Amo-vos. Há um caminho que vem de mim para vós. E há um caminho que
desde vós sobe até mim”», explica o Papa.
O pontífice explicou que com esta festa, «Jesus nos introduz,
poderíamos dizer, no dia-a-dia de uma relação pessoal com Ele. De fato,
mediante a imersão nas águas do Jordão, Jesus se uniu a nós».
«O Batismo é por assim dizer a ponte que Ele construiu entre si e
nós, o caminho pelo qual se nos faz acessível; é o arco-íris divino
sobre nossa vida, a promessa do grande sim a Deus, a porta da esperança
e, ao mesmo tempo, o sinal que nos indica o caminho a percorrer de
forma ativa e alegre para encontrá-lo e sentir-nos amados por ele»,
acrescentou.
O Papa explica que o gesto de Jesus, que, «confundido entre as
pessoas, se apresenta para ser batizado», tem uma importante
conseqüência para o homem em sua relação com Deus.
«Desde o momento em que o Filho unigênito do Pai se fez batizar, o
céu se abriu realmente e continua se abrindo, e podemos confiar cada
nova vida que nasce às mãos d’Aquele que é mais poderoso que os poderes
obscuros do mal», explicou.
Este acontecimento marca um novo começo para toda a humanidade,
afirmou o Papa, «que se cumprirá plenamente com a morte na cruz e
ressurreição» de Jesus.
Até então, o Batismo era sinal de penitência, algo «muito diferente»
do sacramento, pelo qual «não nos submergimos simplesmente nas águas
do Jordão para proclamar nosso empenho de conversão, mas se infunde em
nós o sangue redentor de Cristo que nos purifica e nos salva».
Depois, durante a oração do Ângelus, o Papa voltou ao tema,
explicando que este ato de Jesus «foi o primeiro de sua vida pública,
narrado nos quatro Evangelhos».
Ao explicar a passagem evangélica, o Papa afirmou que «com estas
palavras: “Tu és meu filho amado”, revela-se o que é a vida eterna: é a
relação filial com Deus, tal e como Jesus a viveu e nos revelou e
entregou».
«É o Filho amado do Pai, no qual Ele se alegrou, que nos devolve a
dignidade e a alegria de chamar-nos e ser realmente “filhos” de Deus»,
concluiu.
fonte: http://www.zenit.org/article-20499?l=portuguese